domingo, 4 de julho de 2010

Sempre

Apatia que se abate a cada dia , cai sobre nós como um manto negro de aflições, pesa como uma tonelada de sonhos perdidos
que se desmoronam ao amanhecer, quando acordamos para a realidade, o mundo gira a volta de quem dança ao ritmo certo,
quem nas situações de maior aperto sabe sorrir, mas custa admitir quando estamos errados, perceber que afinal vivíamos numa realidade que era
só nossa, um pequeno paço para a loucura! lados opostos da verdade, mas o que é a verdade? Poderei eu viver sem saber ? Poderei
eu ser feliz sem saber se sou louco? Irei eu acordar um dia e perceber que os sonhos não passam de sonhos e a vida não passa disso mesmo,
viver, respirar e sentir, nada mais. Algo tão simples que nos faz pensar além, algo tão simbólico que nos faz mergulhar na filosofia
e questões existenciais, que ao fim do dia não são mais que veleidades banais; oh voltem tempos em que a vida se poderia resumir num simples
conto de fadas com final feliz em que todos viviam felizes para sempre; oh infância em que os castelos de areia eram o mundo, e o mundo
bailava ao som das marés, oh infância no que nos tornamos ?Fomos tão cheios de vida, agora só vivemos.

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