quarta-feira, 22 de abril de 2009

Ok..

O silêncio predomina nos campos minados da imaginação
Portas que se abrem , memórias que se recordam, armadilhas que esperam pelo minimo descuido
Portas que as vezes deveriam ser mantidas fechadas.
Mas com a mesma curiosidade de uma criança, ousas desbravar por caminhos sinuosos e desconhecidos
Feres os teus pés e deixas o sangue jorrar, com as lágrimas , não de sofrimento
Mas de alegria , por teres sido outrora um ser humano
Qual ser mítico, que se metamorfoseia em algo novo ; acorda do seu casulo menos homem
E caminha nesta terra não mais perfeito.
Com as memórias vem também o arrependimento, a decisão foi tua, mas culpas o mundo da tua infelicidade
Apontas agora o dedo à criatura que consideras ser teu inferior , teu subordinado, teu escravo.
Torturas sem descanso a mente já conturbada destas humildes obras de Deus numa animalesca demonstração de ódio.
Mas é a inveja que te consome! Ascendeste aos céus na ânsia de te tornares perfeito para no final perceberes que a perfeição não se conquista
Constroi-se, molda-se à medida que caminhamos neste mundo
Transmite-se nos genes, e passa de geração em geração num processo natural de aperfeiçoamento tendo em vista a tão aclamada Perfeição.
Marchas agora mais os teus exércitos, praga da sociedade e doença da elite; caminhas em direcção ao centro do conhecimento para o destruir, para que a verdade mais não se saiba e para que o mundo mergulhe na tua escuridão
E é assim que conquistas o mundo, com um punho de ferro, uma ambição atroz e com o silenciar das vozes dos intelectuais e dos menos iluminados.
E em silêncio permanecemos , na sombra da sociedade de ontem; na recordação do passado e de dias melhores, na esperança de que o futuro nos traga a luz de outros dias.
Mas o sol não brilhará enquanto não fizermos por isso, não mais a luz entrará nas nossas casas nem o conhecimento será o nosso prato predilecto
SE fecharmos as nossas bocas e os nossos olhos à injustiça e nos deixarmos manipular pelas mentes perversas.

terça-feira, 21 de abril de 2009

....

Imbativel sentimento de uma alma calejada pela mágoa
Surripias-me um suspiro e ao mesmo tempo arrebatas os meus pés do chão
Procuro segurar-me ao mundano, quando me tentas mostrar coisas que desconheço
Ainda não estou preparado para experimentar o teu mundo
Não que não queira, sinto-me lisongeado, apenas não estou preparado.
Corremos em direcção à luz fugindo da escuridão;
Ofuscação mental que confunde a razão
Medo do desconhecido , protegidos pelo som acolhedor da voz materna
Que nos alberga em qualquer momento de aflição
Sim, as mães que enxugam as lágrimas de seus filhos esfomeados
Dão de comer do seu corpo e com os restos fazem o almoço de amanhã
Um amor incondicional que lhes é agradecido com um simples sorriso de apreço
E um sorriso é tudo o que precisam para continuar a viver
Apesar do corpo enfraquecido sentem que cumpriram o seu dever
Selva humana de lianas de membros e outras plantas; plantas-homens à beira da estrada
Sem rumo, sem vontade de mudar o seu fado
A espera de serem regados pela chuva, e que a chuva os carregue para longe
Longe do sofrimento, longe do olhar de quem julga sem saber, de quem outrora foi arbusto mas cresceu para ser árvore.
Então caminhamos agora sozinhos, com os amigos postos de parte fechados numa gaveta chamada solidão
A noite ainda é uma criança e recusa-se a crescer , quer brincar mais um pouco quer sonhar mais um bocado
Suplica por mais momentos de pura ingenuidade e criancisse , quer saborear a vida enquanto ainda tem um gosto apurado
Porque quando crescemos a amargura toma conta de nós, e o gosto das coisas deixa de ser o mesmo
Esquecemos o doce e salgamos as nossas próprias feridas como se tivessemos necessidade de sermos punidos por uma infância menos feliz.
O tempo passa mas as cicatrizes ficam, são história são vivência, relíquias, presentes envenenados que carregamos connosco para toda a vida
E com a faca cortas a carne, a história só acaba quando as cicatrizes se tornam pó, precisas de continuar a escrever o teu diário...
Com mágoa sangue , carne e palavras de esperança, salgar as feridas para que nunca te esqueças do único sentimento que conheceste..
A dor - sentimento que te engole sem piedade na tua pequenês e te cospe de volta ao mundo, agora nua.
Desprendida de afectos, e só.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Sim..

Ah!.Lamentei não te ter conhecido
Sagrada benevolência, de quem encara o pobre e o desfavorecido.
Assim, com desdém.
Rei do nada , e do fingimento figura triste do meu pensamento.
Entretanto percebi, que o mundo girava num sentido contrário ao meu acordar
O sol não se punha, sem eu antes dormir
Capricho ou coincidência de quem tudo vê
E todos ilumina.
Guardião da minha alma, meu Deus nos tempos de desespero
Santificado seja o comunismo e venha a nós o vosso leninismo
Oh Ché rebola na tua cova
A revolução já lá vai
E o capitalismo já ninguém o quer
Meu profeta dos tempos modernos; encaminhaste o teu povo à miséria
E a terra prometida bateu-te com as portas na cara
Segreda-me ao ouvido as barbaridades de um dia de chuva
Diz-me que a culpa foi do sol , que não apareceu
Diz-lhes que mataste apenas pela curiosidade de destruir
Porque ambos sabemos que o sol é vida e nós apenas vivência
Carne e osso, alma e projecção dos nossos sonhos e mais refundidos desejos
E assim, caimos na realidade da nossa insignificancia; todos os juízos de moral e correcionismos
SE tornam irrelevantes, quando a hora chega , a hora de dizer adeus.
Faz as malas meu amigo, viajaremos juntos por esta jornada que é a vida
E quando seguirmos caminhos diferentes, encontrar-te-ei mais adiante..mesmo ali à frente
Ao pé do velho do Restelo, aquele mesmo que agora te vê aqui incrédulo
Pois nunca acreditou que um aqui chegaríamos
Contrariámos o seu pessimismo, erguemos bandeiras aqui e além
Mas uma coisa nunca deixámos para trás.
AS nossas sombras nos seguiram, sempre.
O nosso passado nos atormentou, sempre.
Silencia-me agora, porque já vivi de mais
Segue o meu caminho, pois a estrada está construída.
Espalha a palavra, nós chegámos aqui.
Diz-lhes que foi aqui que nasci
Nasceram os nossos heróis
E assim será até muito depois;
Para sempre nossa.

Angels...

Empty, i feel so empty inside
Nothing to think about
Nothing to speak
Just the emptyness inside my head
Death took away my hopes
And death escapes me through my fingers
If i could just talk to you one more time
If i could say how much i love
The way you smile
The way you smell
The way you touch
When you left you took my soul with you
When you left my wish was to go with you
But i cannot follow you anymore
Now you make your own way
But there was so much i wanted to say
I scratch your coffin waiting for an answer
I scratch your coffin begging for forgivness
What i have done wrong? It was my fault?
Only the memories remain
Take me with you i dont want to ive in pain
Someone like you i will never find
oh god what a sad world
Where angels have to leave us behind

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Failed Projects....

To all the failed projects that will never be sold
Lost here in the dark, it feels so cold
IN this big factory called life, we struggle to survive
Hoping to be someone just like the one that died
Wannabes of the spotlight, wanting to be admired
Fearing death but afraid of facing life
Time never stops, it slips away from us
Life never ends, we just fade away and disappear
INto the void of uncounscious mind
Lost between dimentions of life and death
With nothing more than regret
And no one to confort us ,we slowly disappear

The plan is in motion and you were left behind...

Persuasion, and the motion of things
Goes accord to the high jury
Destiny , caprichious hand of god
A game where we are just pieces of something not so great
Condemning everything , consumed by hate
Hoping for some change , another earthquake
Leaving us with a sense of incapacity
Where to hold on when the ground trembles
Where to go when the sky falls down
Tsunami of thoughts crashing our bones
Placing our bodies like stones when the tide rises
This castle represents our deepest fears
Constructed with our essence all over the years
The spilled blood of innocence
The flesh of the young and the passivity of the old
And the ones who sold their souls
Where to hold on when the ground trembles
Splits in half and make us fall
Where to go when in the end there is only death?
when i want to turn right and you make me go left
Just for your amuzement , caprichious hand of god
Im hoping for some change
Let me make my own way out this time

Ola,

Sejam bem-vindos ao meu blog, local reservado à postagem de lixo literário da minha autoria ...enjoy.

#1 Queen Without A throne

Inner peace turned to pieces smashed against the wall of shame

Empty houses empty hearts with none to blame

Cryptic murmours of the dead that wait

Past lifes of men

Consumed by their bliding faith

Great cities of the world turned to stone

Opressive rulers took over the throne
THis is the last time i write

IM a lover not a soldier

Im tired of this fight

Im a sinner not a warrior

I want to do this right
If i kill is for you

If i fight is for your love

I only spill tears not blood

There is so much to be told

Stories without an end

About all the nights i have spent

Thinking about you

Battling against myself

All this meaningless fights were just a test

THe true battle is about to come
How can i find the right words to say

Talk about this feeling i cant explain
Frozen figures of people that once lived

Contemplated your beautie and became statues oh your eyes turn us to stone

The beauty of a queen without a throne
Frozen figures without a soul

Cold objects without love ,no guilt no remorse

Cold queen, cold hands, cold heartCold lips i taste them as my blood turns to ice, my heart turns to stone

I see no differenceWhat i have become?
I once loved you

Now i hate you with all my strenghts

Once i wanted to be like you

Now i want to kill you
Queen without a throne